Venda de apartamentos populares cresce 27% no 1º trimestre em São Paulo

Levantamento da startup AoCubo aponta que a expectativa é que o setor mantenha a boa fase no segundo trimestre

Por Conexão Construção 28/04/2021 - 20:48 hs
Foto: Ao Cubo

A imobiliária digital AoCubo registrou aumento de 80% nas vendas no primeiro trimestre do ano, em sua plataforma. A empresa destaca que a venda de apartamentos populares, do programa Casa Verde Amarela, cresceu 27% na cidade de São Paulo.

De acordo com o estudo realizado pela proptech, foram analisados dados de incorporadoras que atuam em diferentes segmentos: Econômico (Programa Casa Verde Amarela); Médio Padrão, e Alto Padrão.

Além dos empreendimentos populares, o levantamento constatou que as vendas de apartamentos de médio e alto padrão cresceram 37% no primeiro trimestre. “O mercado imobiliário vem vivendo uma boa fase e conseguiu driblar a pandemia mundial. Para o setor, a projeção para o resto do ano é positiva. A nossa expectativa para o segundo trimestre é de crescimento ainda maior, já que com o avanço do plano de vacinação o mercado deve reabrir e muitos lançamentos estão previstos para acontecer, o que vai atrair ainda mais o cliente final”, comenta Ronnie Sang Jr., CEO e cofundador do AoCubo.

Queda em relação ao último tri de 2020

Embora tenha apresentado crescimento na análise ano a ano, o primeiro trimestre de 2021 apresentou queda em relação ao último trimestre de 2020. Na venda de imóveis de alto padrão houve redução de 16% no volume de unidades vendidas. Já para os imóveis populares,  houve queda de 28% no volume de vendas.

Para Sang, o fator pandemia teve grande influência na queda. “Historicamente, é comum que aconteça uma leve queda no volume de vendas quando comparamos o último trimestre do ano anterior com o primeiro trimestre do ano atual”, comenta Ronnie. “No final de 2020, a pandemia passava uma aparência de estar sob controle, com os números de contaminação baixos e a UTIs livre. Já no começo deste ano, o contrário aconteceu. Os sistemas de saúde entraram em colapso e passaram maior insegurança para o mercado”, aponta o executivo.